terça-feira, 24 de agosto de 2010

Lençol de vida

Em sal banhas minha face
De lágrimas lavada pela noite
Mas que tragas de manhã
Pelas costas um açoite
Pelas mãos de quem passe
nesta estrada de vida vã!

Mas não deixes, caminhante,
De chorar quando acordes!
Pode ser que na vida errante,
Pela tarde te recordes
Da dôr cega e ressequida
Que foi tua cama na vida!



Abril 2010